Esse blog era de caráter acadêmico, porém, resolvi transformá-lo num blog de fatos e comentários cotidianos...Há tantas paixões na vida, não custa nada expressar algumas, afinal de contas sou LIVRE, pois o Filho me libertou...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Somos produtos da evolução, ou evolução de um produto?


De todas as maneiras que penso em dar início a esse texto só vem algo na minha memória, "tenho medo!". Alguém certamente me perguntaria, "medo de quê?". Não sei necessariamente de quê, já que estou tentando escrever algo sobre o último texto trabalhado em sala de aula que tratava das inovações tecnológicas, precisamente da tv digital.

É curioso como as coisas evoluem, é preocupante também, quando me refiro a preocupação não estou falando do medo de ficar para trás enquanto tudo corre em velocidade desmedida. A minha maior preocupação é que com o passar do tempo essa tal evolução venha distanciar mais e mais os indivíduos, tudo bem, vou ser clara: meu medo é de perder o calor humano uns com os outros, perder a proximidade física, como se não bastasse a internet que só aumenta a saudade de quem está distante. Pensa comigo: existe algo mais "lamurioso" do quê ver alguém e até falar com esse alguém sem poder tocá-lo?

Certo autor já dizia que quanto mais a tecnologia avança para aproximar pessoas de pessoas e de lugares, mais distancia fisicamente e sentimentalmente ele concluía que até sexo já se faz on-line. De certo modo eu concordo, acho que é isso que gera medo.

O profissional em jornalismo não precisa conhecer ou se aproximar da fonte, há pessoas em todos os lugares que interagem de forma a enviar vídeos e textos para as redações, cabe ao jornalista somente checar a veracidade e, de necessário complementá-lo, para a exibição.

Bem, já que desabafei, vou crer que as inovações não irão levar para bem distante as pessoas que amamos, e que, nem tampouco, perdemos a sensibilidade como ser humano de chorar no ombro dos amigos, filhos, parentes etc. E que, o profissional tenha consciência que, apesar da distância física que separa o jornalista da fonte não venha diminuir a responsabilidade de saber que fazemos parte do mesmo habitat, Planeta Terra...